Conceito Geral Em Roma, a partir dos conhecimentos utilizados na Grécia, onde o gesso foi utilizado em belos revestimentos decorativos e na estatuária para interiores, foram criadas escolas de arte decorativa que desenvolveram as técnicas de produção e utilização de gessos. Guardaram ciosamente esses conhecimentos como conhecimentos profissionais, durante muitos séculos, e formaram uma verdadeira elite de artistas: Mestres das Artes do Stucco. Ainda no séc. XVI, para decoração das câmaras reais do Palácio Fontainebleu, em França, foram chamados artistas italianos que consentiram em ser assistidos por escultores franceses. Um dos segredos referidos, era a aplicação de pó de mármore e a utilização de diversos tipos de gesso de alabastro. O Estuque em Portugal Argamassa fruto da adição de gesso com água e um aditivo retardador de uma secagem demasiadamente rápida, a cal, o uso do Estuque como revestimento decorativo ou material de modelação é milenar na civilização mediterrânea. Face à escassez de pedra e de madeira, egipcios, romanos e árabes usaram-no como revestimento dos interiores dos edificios mais nobres, devido ás suas caraterísticas plásticas e baixo custo. Caído em desuso após a queda do mundo antigo, reapareceu em Itália do Renascimento e Maneirismo, para atingir o seu esplendedor com o Barroco. Em Portugal existem vestígios arqueológicos em ruínas romanas (Marco de Canavezes) e ruínas de origem Árabe (Mértola Islâmica). O impulso da Arte do Estuque foi dado com a vinda de Giovanni Grossi, protegido de Marquês de Pombal que foi o responsável pela Aula de Estuque e Desenho na Real Fábrica de Sedas, ao Rato (em Lisboa) entre 1764 e 1777. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX FORROS DE GESSO ACARTONADO Placa de reboco ou dry wall é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. Esta tecnologia já é utilizada na Europa e nos Estados Unidos há mais de 100 anos e no Brasil este sistema veio ganhando espaço nos últimos anos em função da instalação em nosso país de três grandes fabricantes europeus do sistema: LAFARGE (francesa), PLACO (francesa) e KNAUF (alemã). O sistema dry wall consiste numa edificação de paredes de gesso que são mais leves e com espessuras menores que as das paredes de alvenaria. São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. Tais sistemas são usados somente em ambientes internos das edificações, para os fechamentos externos, o sistema deverá utilizar perfis de aço estruturais (steel frame) e chapas cimentícias (resistentes à ação de ventos e chuvas). O método está sendo muito utilizado na construção civil, principalmente para áreas comerciais. As paredes de gesso dry wall permitem instalações elétricas e hidráulicas através do sistema de fixação a polvora em tetos ou aparafusadas em perfis de aço galvanizado. Além disso, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto ou madeira. A montagem do sistema dry wall é fácil, com redução de prazo de entrega e, consequentemente, custos menores. Com o sistema, há um ganho de área útil que pode chegar a 4% a cada 100 m² e as paredes têm superfície lisa e precisa, diminuindo custos na preparação da superfície para a pintura. Como as paredes são mais leves que o sistema de alvenaria tradicional, o sistema de parede de dry wall mais simples (W-111 que corresponde a uma linha de perfil e uma chapa de cada lado) pesa cerca de 25Kg contra 150 kg de uma parede de alvenaria, consegue-se com a utilização deste sistema uma redução no custo das fundações e estruturas da edificação. As chapas de gesso devem ser produzidas de acordo com as seguintes Normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001.
O Gesso é...